segunda-feira, 30 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
MINHA CABROCHA
Meu coração é um salão de dança
Esperando a moça de Alenquer
Que chega seduzindo e me lança
Um olhar que me faz enrubescer
Um olhar onde vai subjazer
Meu desejo de bem-aventurança
E que me faz sonhar, ter esperança,
De perder-me em seu corpo de mulher!
Mulata jovem, viçosa e feliz,
É a melhor definição que dá Aurélio
A quem é da minha vida imperatriz!
Por quem meu ser inteiro desabrocha
Ganhando antecipado qualquer prélio
Sou assim, porque és minha, ó cabrocha!
by Olímpio José de Araújo
quinta-feira, 19 de abril de 2012
GRITOS DA SELVA
Nós, guerreiros da selva,
Filhos de Guaracy
Erguemos nossas vozes
E fazemos saber que
Quando a mãe natureza era nosso lar
Quando a noite estrelada nos velava o sono
Quando a lua - lampião pairando no alto -
Iluminava as nossas tabas
Quando éramos todos
Bravos guerreiros, mas irmanados
Quando nossas nações eram todas soberanas
Quando nosso viver era um poema de paz...
Então os homens brancos chegaram!...
Eles deveriam ter ficado contentes
Por encontrar nos mares do Sul
Gente como eles - heróis em seus feitos!
Contudo, seu contentamento foi diferente
E nos soou aos ouvidos como silvos de morte.
Assim que o primeiro barco caravela chegou ao Brasil
E o branco contaminou com seus pés nosso solo selvagem
Começou o nosso sofrimento.
Com fome sanguinária e aurífera
Pregando a vida que provém da Cruz,
Mas trazendo a morte em seu seio
O homem branco através de terríveis massacres
Procurou destruir nossos costumes
Impondo-nos modos de vida que não queríamos
Nem podíamos assimilar.
Fomos classificados como seres irracionais,
Embora tivéssemos cultura própria...
Fomos transformados em escravos
Nós, que dantes éramos os bravos Filhos do Sol!
Tentaram, mas não nos eliminaram de todo!
Somos poucos, é verdade,
Mas estamos cônscios de que somos
A cultura prima da terra e céu
Por mais que tentem nos ignorar
Sobreviveremos
Pois, acima de tudo,
Somos filhos de Deus!
by Léo Frederico de Las Vegas
segunda-feira, 16 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
O AMOR E O TEMPO
Quero escrever em tua pele meu destino
Com o ardente conta-gotas da paixão;
E as tintas rubras usar do coração
Pra expressar minha libido em desatino.
(Quero voltar no tempo e ser menino
E, assim, fruir a doce satisfação
De enlaçar entre as minhas a tua mão
E trazê-la do meu peito ao torvelino...)
O meu querer, no entanto, é tolido
Pelo espaço-tempo que me devora
Os muitos sonhos qual se fosse uma áspide!...
Ó Cibely, não sei porque hei sofrido,
Mas sei que a angústia cruel me apavora
Do tempo que a tudo encerra em sua lápide!
by Olímpio José de Araújo
quarta-feira, 11 de abril de 2012
DIVAGAÇÕES
Mergulhado na penumbra da madrugada sem estrelas
Ouvindo o silvo moribundo do silêncio
Um pensamento quebra meus devaneios
E, com o tablet em minhas mãos,
Testo o touchscreen de minha poesia!
A folha em branco é um desafio:
Que hei eu de escrever
Se não me ocorre nenhuma ideia
De galanteios, floreios românticos,
De paixonite aguda,
De sofrimento sem quê nem pra quê?
Que há de expressar o leve toque
Que imprimo à superficie serena do tablet
Se esqueci as lições de métrica
Que eram meu alento em criança?
Que rimas hão de florir meus sentimentos
Se o que sinto está impregnado
Do bafejo selvagem e solto
Da poesia pós 1922?
Na jovem madrugada sem estrelas,
Mergulhado na mais sombria penumbra
Meus dedos nervosos escrevem
Na superfície (in) sensível do tablet
Os versos que cortam o silêncio
Que se esfacela, moribundo,
Na íris do horizonte plúmbeo.
Mergulhados, na madrugada sem luz,
Meus dedos fabricam
O meu dormido pão diário!
by Manoel da Silva Botelho
domingo, 8 de abril de 2012
ANTES QUE O DIA SE VÁ...
Antes que o brilho triste
De teus olhos tontos
Apague a chama da esperança
Que há nos meus
Antes que te envolvam
Trevas espessas do desencanto
Deixa que eu me vá, amor,
Embora pra os seios teus!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sábado, 7 de abril de 2012
MUITO MAIS QUE PALAVRAS...
As palavras por mais que sejam belas
Não expressam nem traduzem fielmente
O sentimento que tenho por ti.
Tenho algo guardado a sete chaves
Dentro do coração e que pertence somente a ti.
Tenta ler nos meus olhos toda a nossa história
De amor e depois me diz se tudo
Em mim não expressa essa nostalgia
Que faz parte do amor que te tenho. É algo misterioso
Porque não posso explicar. Não sei porque te amo,
Apenas amo e... Como eu quisera que isto bastasse!
...Tu, tão-somente tu, em minha vida
E eu voltei a sorrir outra vez!
Com este teu jeito meigo de ser,
De encarar a vida sem temer o futuro,
De provar pra si mesma
Não obstante os problemas,
Que deve e pode ser feliz,
Fizeste-me sair da beira de um precipício que me conduzia à morte.
Tenho vontade de beijar-te continuamente
Porque tenho medo de perder teu delicioso beijo
Tenho vontade de abraçar-te e acariciar-te,
De provar que te amo, porque és minha ilusão,
Minha doce morena, minha paixão.
E na minha vida, hás de estar sempre em meu coração!
by Léo Frederico de Las Vegas
quinta-feira, 5 de abril de 2012
JAMAIS ME ESQUECEREI DO NOSSO IDÍLIO
Nesta hora de total ternura e desprendimento
Esmaga-me violentamente
A tua saudade, meu amor!
Sinto saudades do nosso primeiro beijo
Beijo que me fez te amar.
Da doce surpresa que me fez estremecer
E entregar-me, sem reservas, ao teu amor.
Bem sabes que eu não via mais beleza na vida;
Para mim o amor tinha um gosto amargo;
Entretanto, apareceste na minha vida
Deixando marcas profundas que nem o tempo
Conseguirá apagar.
Cicatrizaste todas as minhas feridas
E me fizeste feliz.
É difícil acreditar,
Pois o que vivo é lindo demais
Para ser verdade.
Vivo mais um dia de intensa felicidade
Porque te amo!
Porque descobri belezas que outrora, por falta
De amor, não enxergava.
Presentemente têm mais encanto
As noites estreladas
Trazem-me uma graça indizível
As esplendorosas noites de luar...
O cântico dos pássaros não me soa monótono
Aos ouvidos, mas me trazem a melodia do amor!
E é justamente isso que me faz feliz,
Pois se sou capaz de sonhar
Sou também capaz de tornar meus sonhos realidade.
Talvez não acredites, mas hoje acordei feliz.
E como se fosse um sonho, ouvi a amiga cotovia
Entoar suas mais alegres notas musicais
E pensei na impossível possibilidade de ser um pássaro,
Um beija-flor cuja suprema felicidade nesta vida
Fosse beijar continuamente a linda flor dos lábios teus!...
... E o alegre canto da cotovia
Anunciava que já a madrugada cedia seu lugar
A um dia cheio de ternura e amor.
Levantei alegremente. Os versos começaram a
Surgir em meus pensamentos. Peguei caneta e papel
E... Eis-me aqui... Traduzindo em palavras
A chama desse amor que me consome,
Escrevendo esta mensagem cujo teor
É a expressa linguagem do meu coração
A te falar de um amor que já toma conta de mim.
Não sei qual será meu destino,
Pois a vida nos reserva surpresas,
Mas, sejam elas quais forem
Fica no ar uma certeza:
Jamais me esquecerei do nosso idílio!
by Léo Frederico de Las Vegas
quarta-feira, 4 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
REFÚGIO
Filho da lua, trago na alma vestígios
De um canto edulcorado no pincel da solidão...
Pássaro sem asas, mergulho até o Estige
E roubo aos vampiros esta lúgubre canção!
Noite à fora, inalo, com tal sofreguidão
A vida, meu consolo - que estou sem remígios -
E espalho sem medo meu canto em precaução
Apesar do assédio impuro da Estrige
Que me levou a fé, e a alegria , e a sombra
E me deixou angustiado, desnudo, sem paz
E sem esperança e sua verde alfombra!
Pois meu canto é refúgio à margem dos medos,
É o mais popular de meus antigos segredos
É um verso no qual o meu ser se compraz!
by Léo Frederico de Las Vegas
sábado, 31 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
SONETO DE AMOR & TÉDIO
É na ilusão da improdutividade
Que produzo as canções de amor e lua
Falando dessa dor que me invade
O peito que sangrando continua!
Chego a fingir que é pura verdade
Essa ausência que se não extenua
E me embriago de tristeza e saudade
Rimas esparsas jogando pela rua...
Oh, ócio que penetra minhas veias
Para só parasitar a minha alma,
Essa aranha temível e sem teias!
Quis um poema de amor, caluda!...
E eis aqui (calma meu estro, calma)
Só me saiu essa canção insossa e muda!
by Manoel da Silva Botelho
segunda-feira, 19 de março de 2012
BUSCO-TE, ETERNO E GRANDE AMOR!
Busco-te na gota de orvalho
Que embriaga a flor
Na borboleta que
Saindo da crisálida
Ensaia seu primeiro voo!
Busco-te nos suspiros
De Romeu e Julieta
Nos botões de uma rosa
Envaidecidos de serem
O pouso de uma borboleta!
Busco-te no perfume das rosas
Que encantam meu jardim
No cálido beijo do sol
Que feliz, faceiro,
Vem acordar a mim!
Busco-te, porque és
Meu céu, meu paraíso!
Tu és tudo em meu sonho
És o eterno e grande amor
Que eu preciso!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
domingo, 18 de março de 2012
SONETO DE DOR E DE DESESPERO...
O meu sonho perdeu-se no banzeiro
Que causaste passando em minha vida
Qual Mãe D'água levando de vencida
Na triste igara o índio sem roteiro.
Não comportou meu sonhar tua partida
E por isso eu divago o dia inteiro
Na selva da paixão - grande guerreiro -
A buscar a tua graça imerecida.
Pois, na ânsia de novos horizontes,
Tu partiste e nem sequer olhaste
Para trás a ver quem, esfacelado,
Ficara a chorar no cais, nas pontes:
De dor - porque meu pranto provocaste;
De desespero - pois fui abandonado!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
quinta-feira, 15 de março de 2012
INTERMINÁVEIS DIAS...
ao Zack Itamar Vasconcelos
Há dias que me sinto cansadoHá dias que me sinto tristonho
Há dias que de tão desolado
Nenhum triste verso componho.
Há dias que me roubam a noite
Há dias que sufocam minh'alma
Que se esquiva do fero açoite
Da Megera que me tira a calma...
Há dias que um grande vazio
Se instala na minha vida
E a corrói fio após fio!
Há dias que de tão combalida
Minh'alma no ócio do cio
Chafurda, na lama, perdida!
by Manoel da Silva Botelho
segunda-feira, 12 de março de 2012
ÚLTIMA SOMBRA
Quem és tu, sombra antiga e companheira
Que nem ao menos foste Namorada,
Mas do poeta a sempre Bem-Amada
Musa inspiradora, única e primeira?!
Por que vens na minha hora derradeira
Beijar-me a face triste e cansada,
Se - inclemente - o tempo pela calçada
Expôs ao vento a minha vida inteira?!
Por que vens atiçar-me o fogo extinto
E acender-me o braseiro por instinto
Se me falta o vigor da juventude?!
Oh, anjo louco! Pra quê todo esse alarde
Se chegas já, pra minha vida, tarde?...
Por que não vieste quando amar eu pude?!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
sexta-feira, 9 de março de 2012
A VIDA, APESAR DE TUDO!
Uma gaivota passeia no céu da tarde
E ele não está mais aqui
Para registrar acontecimento tão banal...
Uns filhotinhos de leão
Recebem de sua mãe
As lições de como conquistar a vida
E ele não mais aqui está
Para achar isso estupendo
E estupidamente poético.
A vida continua acontecendo
A seu bel-prazer!
Ele, agora, transformado em humus
Faz parte da vida
Em sua morte silenciosa
E prematura
Cheia de adeuses e flores...
Ele é a própria seiva
vital que nos anima
Nesta tarde tão cinzenta!
Que saudades,
Que dores,
Que saudades...
A vida acontece
Apesar de tudo...
by Jaime Adilton Marques de Araújo
terça-feira, 6 de março de 2012
O CÂNTICO DOS CÂNTICOS
Teus mamilos encantam meu olhar
E me fazem vibrar o corpo inteiro...
Paira uma réstia de luz sublunar
Sobre as maçãs de teu rosto faceiro!
E esse encanto prossegue verdadeiro
Trazendo-me de volta o doce lar
Uma névoa, deixando, sorrateiro
De saudade, teu sorriso a pratear!
E me seduz teu canto de sereia
E me envolvem os teus braços de giz
E as tuas doces carícias de areia
Que me lembram o quanto fui feliz,
Quando sob o esplendor da lua cheia
Eu fui teu Salomão, minha Belquis!!!
by Pedro Paulo Barreto de Lima
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
A MURALHA DAS LAMENTAÇÕES...
Debruçado sobre a muralha chinesa vou esperar
A última notícia do suicídio coletivo:
Ah! São os Filhos de Gandhi, embora adotivos,
Que desistiram da vida e mancharam o luar...
Há outras mortes pelo mundo à fora. Os motivos
Nem sempre são os mesmos. Mas um só é o penar...
Debate-se no Caos a Vida e lança imprecativos
Contra a desordem que reina impávida a assolar!
Apesar de desgraças mil a luta continua
Nos sobreviventes imersos em suas misérias
Transeuntes da Ilusão, homens sem berço, de rua,
Que choram os seus mortos enquanto a Noite avança
Sobre todos com suas chagas imensas, deletérias,
Ruindo Corações... Sonhos... Desejos... Esperança...
by Manoel da Silva Botelho
domingo, 12 de fevereiro de 2012
OFERENDA
Oferto este pródigo poema
Ao luar extasiante
Que rompendo a escuridão da noite
Afaga o coração
Dos que ainda creem no amor!
Ao cintilar intermitente
Das estrelas
Que mesmo a anos-luz
De distância
Inundam com sua luz
A fé dos desesperados!
A mim, poeta louco,
Que oferto este poema
Aos corações nefelibatas!
by Olímpio José de Araújo
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
UM PLÁGIO POR AMOR
Minha eterna Bem-Amada,
O milagre da vida se repete
A cada novo amanhecer...
À medida que o sol e a lua se sucedem
Mais, muito mais amo você!
É um sentimento lindo
Que me invade a alma
E me faz feliz.
Uma vontade louca
De beijar-te a boca
E te ver sorrir!
Quero transformar
Em sincera poesia
A doce sinfonia
Desse teu olhar!
Quero morrer em teus suplícios
Pois a vida corre como fumaça
E nos teus braços plagiar Vinícius:
Te quero tanto, mulher que passas!...
by Léo Frederico de Las Vegas
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
LEMBRANÇA
Quando a tarde declina silenciosa
Pode-se ver - fúlvido e ígneo - o sol
Por entre nuvens - sua luz lamentosa -
Tingindo de fino ouro o arrebol!
Seus últimos raios atingem a Terra
E ele então se vai, se distancia...
Lúgubre chega a escuridão que aterra
No bojo da noite insípida, sombria!
E com a noite chegam as lembranças
Do meu saudoso tempo de criança
Quando então, faceiro e sorridente,
Beijava os lábios de minha doce amada...
Ah, em noites assim sombrias ou enluaradas
Nós nos amamos ávida e suavemente!
by Léo Frederico de Las Vegas
domingo, 5 de fevereiro de 2012
CONSELHO POÉTICO
Deixe a poesia de hoje para segunda-feira.
Hoje é dia de felicidade.
Hoje é domingo.
Dia de beijos,
Gemidos,
Prazer
E
Orgasmo.
Liberte-se!
Deixe a fantasia rolar...
Se vier,
Por acaso,
A poesia,
Diga-lhe que não.
Que não a acolherá em seu colo
Por que hoje,
Hoje é dia de alegria.
Hoje não pode ser.
Amanhã,
Talvez amanhã
Porque amanhã é segunda-feira.
by Léo Frederico de Las Vegas
sábado, 4 de fevereiro de 2012
A TERNURA DO AMOR SEM FIM
Existe uma palavra
Que define tudo
O que sinto por você.
Mas não posso pronunciá-la
Sem que meus lábios
Queimem de ternura,
Pois é tão pequeno o mundo
Que não a pode conter.
É uma palavra-sentimento
Um painel de vida e emoção
Que flui de mim a todo o momento
E me afoga nos mares da paixão.
Minhas palavras
São tão insignificantes
Para definir quem és!
És o arco-íris que brilhou no céu
De minha vida
Depois de uma negra tempestade.
És a musa que inspirou estes versos,
És meu universo!
Ah, como eu daria tudo
Para ter você sempre ao meu lado
E poder dizer-te
A palavra-mistério
Que faz parte do meu amor por ti!
EU TE AMO!
by Léo Frederico de Las Vegas
by Léo Frederico de Las Vegas
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
ABANDONO
Ah! Foi cruel comigo o Destino
E desde o berço nunca tive um lar.
Abandonado fui desde menino
E o meu sustento nas ruas vou buscar.
E é tão vasto este mundo e a tristeza
Que me invade é maior que o meu ser.
Por quê, Deus santo, alguns têm riqueza
E outros, mal podem sobreviver?
Ah! Quem me dera ser feliz um dia,
E não ser mais um menino de rua,
Ter acesso à escola, à alegria!...
Ter dignidade... e o esplendor da lua!...
Mas, se esvai meu ser em letargia...
E minha esperança pelo ar flutua!...
by Léo Frederico de Las Vegas
domingo, 29 de janeiro de 2012
AMOR, IMPURO AMOR!
Queria apenas poder ser puro como tu és
Para amar-te demorada, tranquilamente...
Mas... é que eu fui picado pela Serpente
E tenho apenas o amor impuro dos infiéis!
E que a pureza do que eu sinto ternamente
Fosse mais que os meus cansaços, meus lauréis
Para eu trazer-te, em oferenda, aos teus pés
Toda a ternura de meu peito impudente!
Mas eu fui contaminado pela Megera
Petrificado pelo olhar libidinoso
De Medusa enciúmada do olor de Hera!
E, por isso, na alma torpe que se aclara
Trago essas cinzas de um amor desventuroso
Que em volúpias desfez-se, ardendo, em tua ara!
by Jayme Lorenzini García
sábado, 28 de janeiro de 2012
AMAR & QUERER
I
Eu não vou dizer que te amo
Porque isso não é amor
O que sinto por ti é loucura
De um sentimento
Que o tempo não apagou
O que sinto por ti é desejo
É o resquício do fogo
De uma paixão
O que sinto por ti é ternura
É a nota chorosa
Desse violão!
II
Eu não vou dizer que te quero
Porque isso não é querer
O que quero de ti é a alma
É o corpo, és o espírito
É todo o teu ser
O que quero de ti é o silêncio
Pra que eu possa amar-te
Sempre e melhor
O que quero de ti é que aceites
O meu estranho querer-te
E meu estranho amor!
by Jayme Lorenzini García
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