sábado, 24 de março de 2012

SONETO DE AMOR & TÉDIO



É na ilusão da improdutividade
Que produzo as canções de amor e lua
Falando dessa dor que me invade
O peito que sangrando continua!

Chego a fingir que é pura verdade
Essa ausência que se não extenua
E me embriago de tristeza e saudade
Rimas esparsas jogando pela rua...

Oh, ócio que penetra minhas veias
Para só parasitar a minha alma,
Essa aranha temível e sem teias!

Quis um poema de amor, caluda!...
E eis aqui (calma meu estro, calma)
Só me saiu essa canção insossa e muda!

by Manoel da Silva Botelho

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