Ei-las a dormir, as minhas Bem-Amadas!
E a sonhar com um mundo puro de felicidade!
Ei-las a banhar-se no pranto das alvoradas
E a voar livres nas asas ritmadas da saudade!
Ei-las tranqüilas, as faces tão rosadas!
E em cada rosto o sulco da serenidade…
Ei-las tão joviais nessa jovem madrugada
Enternecidas de uma paz que as invade.
E eis-me a velar-lhes o sono tranqüilo.
Eis-me a escutar a querida voz dos grilos
Enquanto Amor entra em meu peito e o avassá-la!
Eis-me enfim de amor transfigurado.
Eis-me só na madrugada acordado.
E ei-las felizes a dormir. Por que acordá-las?
by Jaime Adilton Marques de Araújo
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