segunda-feira, 9 de maio de 2011

NAS CURVAS SINUOSAS DE TEU CORPO



Nas curvas sinuosas de teu corpo
Busco refúgio para as minhas dores
Profundas cicatrizes que o Tempo
Deixou na minha alma de poeta.

Nas curvas sinuosas de teu corpo
Encontro, enfim, os mais finos sabores
Dos manjares jogados ao relento
Aos cães raivosos da manhã secreta.

Em teus jardins ocultos, Ó Mulher,
Deliro com a escada de Jacó
E ouço ao longe uma música qualquer.

Faço então a tristonha oração do Horto
Por que me sinto tão perdido e só
Nas curvas sinuosas de teu corpo!

by Daniel Jônatas M. de Queirós Mauá Jr.

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