À espera estou de um eclipse
Anunciado, hoje, para a lua.
Madrugada afora estou na rua
Pra esse encanto captar numa elipse.
Então a sombra desenha o apocalipse
E expulsa ao Minguante que se insinua
A solidão, pois a alma pura e nua
Já não pode falar em paralipse!
É o ciclo da vida que se renova.
A penumbra é total, é Lua Nova!
Minh'alma, então, uma canção, aos céus alteia!
Depois, surge o Crescente luminoso
E Diana ganha o porte majestoso
De uma autêntica e sublime Lua Cheia!
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