domingo, 19 de dezembro de 2010

AMOR, ETERNO AMOR



Se da folha a dor pudesse ser sentida
- Arremessada do galho pelo vento -
Se o fremir de seu doce sofrimento
Do poema na margem coubesse perdida

Se ouvido fosse a todo o momento
O adeus patético da rubra orquídea
Que se entrega perfumosa e felídea
Ao contato de humano sentimento...

E, se, por fim, pudesse ser contado
Em versos livres o amor que foi negado
Aos amantes sem pudor, sem sul nem norte

Eu romperia de meu peito o silêncio
E dir-te-ia desse Amor - pois nada vence-o -
Nem a distância, nem o tempo, nem a morte!

by Pedro Paulo Barreto de Lima

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