MELGAÇO, MEU REGAÇO!



Me(u/l) (re)gaço és, Melgaço,
Terra de sonho e ternura
Que embala a criatura
Que está disposta a sonhar
Quem me dera a primavera
Sempre a florir em teu solo;
Erguer-te, criança, ao colo,
E em meus braços te ninar!

No acalanto vejo o pranto
E teus gemidos, tuas dores;
Me tomo por ti de amores
E de um ciúme secreto
Que em renúncia à denúncia
Dos maus-tratos por que passas
Prefiro cadeias, desgraças,
Mas não me calo, abjeto!

Que eu fique só o bagaço
Se de ti me esquecer, Melgaço!

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